Salmo de Davi. Ao regente do coro-para instrumentos de cordas. Ó SENHOR Deus, que todo o meu ser te louve! Ó SENHOR, meu Deus, como és grandioso! Estás vestido de majestade e de glória
2 e te cobres de luz. Estendes os céus como se fossem uma barraca
3 e constróis a tua casa sobre as águas lá de cima. Usas as nuvens como o teu carro de guerra e voas nas asas do vento.
4 Fazes com que os ventos sejam os teus mensageiros e com que os relâmpagos sejam os teus servidores.
5 Tu puseste a terra bem firme sobre os seus alicerces, e assim ela nunca será abalada.
6 Cobriste a terra com o oceano profundo, como se ele fosse uma capa, e as águas ficaram acima das montanhas.
7 Porém, quando repreendeste as águas, elas fugiram; quando ouviram o teu grito de comando, saíram correndo.
8 As águas correram pelos montes e desceram para os vales, indo ao lugar que preparaste para elas.
9 Tu puseste um limite para as águas a fim de que não cobrissem de novo a terra.
10 Tu fazes surgir nascentes nos vales, e os rios correm entre os montes.
11 Da sua água bebem todos os animais selvagens; com ela os jumentos selvagens matam a sede.
12 Nas margens dos rios, os pássaros fazem os seus ninhos e cantam entre os galhos das árvores.
13 Do céu tu envias chuvas para os montes, e a terra fica cheia das tuas bênçãos.
14 Fazes crescer capim para o gado e verduras e cereais para as pessoas, que assim tiram da terra o seu alimento.
15 Fazes a terra produzir o vinho, que deixa a gente feliz; o azeite, que alegra; e o pão, que dá forças.
16 Muita chuva cai sobre as árvores de Deus, o SENHOR, sobre os cedros, que ele plantou nos montes Líbanos.
17 Ali os pássaros fazem os seus ninhos, e as cegonhas constroem as suas casas nos pinheiros.
18 Os cabritos selvagens vivem no alto das montanhas, e as lebres se escondem nos rochedos.
19 Tu fizeste a lua para marcar os meses; o sol sabe a hora de se pôr.
20 Tu fizeste a noite, e todos os animais selvagens saem quando escurece.
21 Os leões novos rugem enquanto caçam, procurando a comida que Deus dá.
22 Porém, quando o sol aparece, eles voltam e vão se deitar nas suas covas.
23 Então as pessoas saem para o serviço e trabalham até a tarde.
24 Ó SENHOR, tu tens feito tantas coisas e foi com sabedoria que as fizeste. A terra está cheia das tuas criaturas.
25 Ali está o mar imenso, enorme, onde vivem animais grandes e pequenos, tantos, que não podem ser contados.
26 No mar passam os navios, e nele brinca Leviatã, o monstro marinho que tu criaste.
27 Todos esses animais dependem de ti, esperando que lhes dês alimento no tempo certo.
28 Tu dás a comida, e eles comem e ficam satisfeitos.
29 Quando escondes o rosto, ficam com medo; se cortas a respiração que lhes dás, eles morrem e voltam ao pó de onde saíram.
30 Porém, quando lhes dás o sopro de vida, eles nascem; e assim dás vida nova à terra.
31 Que a glória de Deus, o SENHOR, dure para sempre! Que ele se alegre com aquilo que fez!
32 O SENHOR olha para a terra, e ela treme; toca nas montanhas, e eles soltam fumaça.
33 Cantarei louvores ao SENHOR enquanto eu viver; cantarei ao meu Deus a vida inteira.
34 Que o SENHOR fique contente com a minha canção, pois é dele que vem a minha alegria!
35 Que desapareçam da terra aqueles que não querem saber de Deus, e que os maus deixem de existir! Que todo o meu ser te louve, ó SENHOR Deus! Aleluia!
NTLH Nova Tradução na Linguagem de Hoje
A preocupação com a preservação ambiental tornou-se um tema central em nossas sociedades contemporâneas. Diante dos desafios ambientais enfrentados pelo planeta, é imperativo que busquemos orientação em diversas fontes, incluindo as escrituras sagradas.
No contexto cristão, o Salmo 104 emerge como um guia valioso, destacando a importância da responsabilidade humana na preservação da criação divina.
O Salmo 104 e a Criação:
O Salmo 104, parte do livro de Salmos na Bíblia, é uma poesia que celebra a grandiosidade da criação de Deus. Ele destaca a diversidade e a interdependência de todas as formas de vida na Terra. O salmo descreve o papel cuidadoso e providencial de Deus na manutenção do equilíbrio e na sustentação da vida, reforçando a ideia de que a criação é uma expressão do amor e do cuidado divino.
A Responsabilidade Humana:
A leitura atenta do Salmo 104 também revela a responsabilidade humana na preservação do meio ambiente.
O versículo 30 destaca que, quando lhes dás o sopro de vida, eles nascem; e assim dás vida nova à terra, implicando que a vida está intrinsecamente ligada à ação divina. Isso sugere que, como seres criados à imagem de Deus, nós temos a responsabilidade de refletir o cuidado divino pela criação.
Mordomia Cristã:
O conceito de mordomia cristã, é central no entendimento da responsabilidade cristã na preservação ambiental. Baseado na ideia de que os humanos são administradores responsáveis dos recursos que Deus nos confiou, a mordomia cristã chama os crentes a agirem como administradores fiéis do meio ambiente. Isso implica em utilizar os recursos naturais de maneira sustentável, evitando desperdícios e promovendo a justiça ambiental.
A Conexão entre Espiritualidade e Conservação:
Ao adotar uma abordagem baseada no Salmo 104, a preservação ambiental torna-se não apenas uma questão prática, mas também espiritual. O respeito pela criação é uma expressão tangível da adoração a Deus, reconhecendo a beleza e a complexidade do mundo natural como manifestações do Seu poder criativo.
Exemplos Práticos de Responsabilidade Cristã na Preservação Ambiental:
Consumo Sustentável: Optar por produtos que tenham um impacto ambiental menor e que respeitem os princípios da justiça social.
Conservação de Recursos: Reduzir o consumo de água e energia, contribuindo para a preservação dos recursos naturais.
Participação em Iniciativas Locais: Engajar-se em projetos comunitários de preservação ambiental, promovendo a conscientização e ação prática.
O Salmo 104 oferece uma base sólida para a compreensão da responsabilidade cristã na preservação ambiental. Ao reconhecermos que a criação é um presente divino, somos chamados a agir como administradores responsáveis. A integração da espiritualidade com a conservação ambiental não apenas fortalece a nossa conexão com o divino, mas também reafirma o papel crucial da comunidade cristã na construção de um mundo mais sustentável e justo.
Vamos orar?
Senhor que hoje e em todos os dias, que a nossa fé se traduza em ações concretas que testemunhem o cuidado amoroso de Deus por toda a sua criação. Te agradeço por este planeta lindo que o Senhor nos deu. Em nome de Jesus. Amém
para refletirmos sobre o papel que a comunidade de fé desempenha na preservação do meio ambiente e na promoção da justiça social.
O Significado do Dia do Estatuto da Terra
O Dia do Estatuto da Terra, celebrado em 30 de novembro, é uma ocasião para lembrar a importância do cuidado com a criação de Deus e reconhecer a responsabilidade que temos como seres humanos em relação à terra que habitamos. Esta data foi escolhida em homenagem à aprovação do Estatuto da Terra no Brasil, em 1964, uma legislação que visa regulamentar as relações sociais e econômicas no campo, promovendo uma distribuição mais justa e equitativa da terra.
A Visão Cristã sobre o Cuidado com a Terra
A escritura nos ensina que Deus confiou aos seres humanos o domínio sobre a terra (Gênesis 1:26). No entanto, esse domínio não implica em uma exploração irresponsável, mas sim em uma administração sábia e amorosa. Como cristãos, somos chamados a ser mordomos responsáveis dos recursos que Deus nos deu.
Ao olharmos para a Bíblia, encontramos diversos princípios que sustentam a importância do cuidado com a criação. A terra é descrita como uma manifestação do próprio caráter divino (Salmo 104), e somos chamados a preservar a beleza e a integridade da obra de Deus.
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