Cristãos e cultura: imitar, rejeitar ou transformar?
- nenadafonseca

- 17 de jun.
- 2 min de leitura

A cultura é uma expressão viva do que a sociedade acredita, valoriza e produz. Diante disso, como o cristão deve reagir?
Será que devemos imitar os costumes do mundo, rejeitar tudo o que vem de fora ou ser agentes de transformação?
A resposta bíblica aponta para um chamado à influência: somos luz e sal. Não fomos chamados para o isolamento, mas para transformar o ambiente ao nosso redor.
Jesus declara em Mateus 5:13-14: “Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo.” O sal preserva, a luz ilumina. Ambos têm efeito no meio em que estão. Paulo, escrevendo aos romanos, reforça esse princípio: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...” (Romanos 12:2).
Ou seja, o cristão não deve se moldar aos padrões do mundo, mas atuar como referência de um Reino superior.
Rejeitar tudo da cultura pode nos isolar e enfraquecer nosso impacto. Imitar, por outro lado, dilui nossa identidade. A chave está em discernir e redimir: como Paulo em Atenas, que usou referências culturais locais para anunciar o Deus desconhecido (Atos 17:22-23). A cultura pode ser uma ponte, se usada com sabedoria.
Hoje, vemos cristãos influenciando positivamente o cinema, a literatura, a música e até a moda com mensagens de esperança, pureza e propósito. Quando os valores do Reino estão presentes, a cultura se torna canal de edificação.
Você tem sido influenciado ou influenciador?
Que tipo de conteúdo você consome e compartilha?
Sua presença online, suas palavras, suas escolhas revelam a cultura do Céu ou do mundo?
Vamos orar?
Senhor, dá-me discernimento para viver no mundo sem ser moldado por ele. Ensina-me a ser sal que preserva e luz que brilha nas trevas. Usa meus dons, minha criatividade e minha influência para transformar a cultura e refletir os valores do Teu Reino. Que a minha vida seja um testemunho vivo da Tua verdade. Em nome de Jesus, amém.








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