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Poesia: Gentileza - Nena Fonseca


No olhar sereno que reflete compaixão,

A gentileza se tece, fio a fio, em harmonia,

Um tecido de amor que une a alma vazia.

Na palavra doce que acalma o coração,


Seus pincéis são gestos, traços de compaixão,

Nas linhas do tempo, onde a rudeza se revela,

A gentileza é a tinta que colore a tela.

Uma obra-prima que brota do nobre coração.


Nos desafios diários, onde as tempestades se erguem,

Que a gentileza seja a canção que embala o vento,

Seu calor é o abraço acolhedor que se estende,

Entre risos e lágrimas, ela dança sutil,


Gentileza com o idoso e com a criança

Com o vendedor ambulante que trabalha

no sol escaldante, para sustentar a família,

Gentileza na fila e no trânsito causticante.


Um fogo sagrado que a humanidade propaga.

A gentileza é o sol que as nuvens acolhe.

Uma chama constante que a empatia acende.

É a brisa suave que acaricia a jornada,


Jesus, divino herdeiro do Pai celestial,

Em carne humana se revelou, graça em seu olhar.

Seu amor, como rio divino, por nós se derramou,

Nos ensinou com brandura e gentileza, Seu exemplo nos deixou.

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